Medicina Antroposófica

A Medicina Antroposófica foi fundada, no século XX, pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner e pela médica Ita Wegman. A prática reconhece métodos das ciências naturais, como a medicina e a psicologia tradicionais, mas busca compreender o homem considerando-o um ser físico, anímico e espiritual. A Antroposofia é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. O Ministério da Saúde aprova o "observatório" das experiências de Medicina Antroposófica junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Programa Falando de Saúde

Dra.Tânia no programa Falando de Saúde comentando sobre a Medicina Antroposófica e a Terapia Floral. O programa vai ao ar neste domingo (26/12), às 17h, até o dia 01 de janeiro de 2011.
Horários de exibição do programa:
Domingo - 17h
Segunda - 10h
Terça - 19h

Quarta - 20h

Quinta - 23h

Sábado - 21h

A entrevista pode ser assistida também pelo site http://www.canaldagente.com.br/ a partir do dia 27.





NATAL- UM NOVO NASCIMENTO


É o que a Clinica Antroposófica Integrada deseja a todos: um novo nascimento!
Reconhecemos a cura como um caminho de transformação interior e um encontro verdadeiro com o Amor.
O caminho fazemos aquele que o Mestre nos ensina e sugiro a meditação das doze noites santas como uma oportunidade para este encontro.
Apenas leia e permita que o som das palavras façam o seu papel, depois anotem os sonhos ou os fatos que aconteceram nos dias que seguiram a reflexão.

Desejo a todos um novo nascimento!

Dra.Tânia Helena Alvares

AS DOZE NOITES SANTAS


É o assim denominado período que vai do Natal até o dia de Reis quando, segundo a antiga tradição cristã, bênçãos divinas se derramam sobre nós através dos portais das 12 constelações do Zodíaco, o cinturão de estrelas em volta do espaço sideral no qual existimos.
As 12 badaladas da meia noite do Natal anunciam a vigília que é um preparo espiritual como se as Noites Santas fossem uma prévia dos 12 meses do ano que se inicia. As virtudes recebidas das hierarquias espirituais nesta época através da meditação injetam suas forças no nosso desenvolvimento espiritual ao longo do novo ano. Uma atenção especial deveria ser dada aos sonhos como mensageiros do espírito.

A tradição das 12 Noites Santas e o Zodíaco
Podemos associar esta tradição à sabedoria antiga do Oriente através do relato da Jornada dos Reis Magos do Evangelho de Mateus. 2.2 a 10
Na noite em que nasceu o Salvador uma estrela se iluminou e este era o sinal há muito esperado pelos Iniciados do Oriente que durante 12 noites seguintes seguiram o brilho da estrela que os precedia até alcançar a criança que havia sido anunciada como o Messias.
O relato do Evangelho de Mateus nos remete para os mistérios espirituais da antiguidade etapa do desenvolvimento da humanidade da época do assentamento na região do Mediterrâneo quando aqueles que eram iniciados desenvolviam a visão clarividente através da qual o que hoje é considerado pela astronomia como corpos siderais eram vistos por eles como a manifestação de seres espirituais em atividade constante e transmutação contínua. A este antigo estado de consciência clarividente está associado o surgimento da astrologia, esta sabedoria baseada na analogia do movimento e posição dos astros com o destino humano. Ao fazermos a vigília das Noites Santas podemos retomar a jornada dos Reis Magos através da ligação interior com este sabedoria a respeito das 12 constelações do Zodíaco.


Quem são os seres que vamos encontrar na jornada das 12 Noites Santas?

Rudolf Steiner refere-se às hierarquias espirituais em muitas de suas palestras. Inicialmente ele lhes dedica um capítulo na Ciência Oculta (1905) descrevendo a atuação delas na evolução do universo e do ser humano.
As nove hierarquias espirituais podem ser contempladas como esculturas no portão sul da Catedral de Chartres desde o século XIII. Chartres foi a mais importante catedral gótica da idade média e neste portão chamado de Portão da Transubstanciação as hierarquias formam uma escada ascendente que representa o ensino espiritual da Escola de Chartres. O aluno deveria de degrau em degrau (gradualmente) adquirir consciência destes seres espirituais que representavam diferentes estados de consciência. Neste aprendizado o pensamento era considerado um instrumento necessário para a percepção do espiritual desde que fosse casado com a vivência dos sentimentos e assim tornavam-se ambos, pensar e sentir, órgãos de compreensão e de participação no mundo espiritual.
Os nomes das hierarquias se originaram de um manuscrito de Dionísio, o Aeropagita que fundou a primeira escola esotérica cristã da antiguidade. Dionísio um iniciado dos antigos centros de mistérios gregos renomeou os seres divinos que era chamados na antiguidade como os seres de Vênus, os seres de Mercúrio,etc. a partir da revelação do Cristo feita a ele por Paulo de Damasco em Atenas.
O manuscrito sobreviveu ao longo de séculos até ir parar em Chartres e é intitulado: Os Nomes Divinos e a Teologia Mística - descrevendo dramaticamente os nove níveis de seres divinos associados em grupos de três hierarquias que participaram da evolução da terra e do ser humano.
A primeira hierarquia inclui os Serafins, Querubins e Tronos que iniciaram a evolução estando tanto no seu início como no seu fim – no Alfa e no Omega,
Eles atuam a partir do divino, da esfera macrocósmica, que é denominada como a esfera do Pai, de Deus, de Alá, do amor divino, da doação cósmica. Eles são seres de um estado evolutivo anterior ao nosso, tão avançados em sua evolução que foram capazes de fazer fluir de si a sua própria substância dando nascimento ao atual estado do nosso sistema solar.
A segunda hierarquia é formada pelos Kyriotetes, Dynamis e os Exusiai. Enquanto no processo de configuração do nosso Cosmos a primeira hierarquia atuou de fora eles de dentro do processo acolheram os planos divinos transformando-os em sabedoria, dando-lhe movimento e forma.
E por último, a terceira hierarquia, os Arqueus, Arcanjos e Anjos, mais próximos ao seu humano porque desenvolveram a sua essência nesta etapa evolutiva em que nós, Anthropos, nos encontramos e na qual estamos destinados a nos tornamos co-criadores da evolução.

Primeira hierarquia
Serafins / Querubins / Tronos
Segunda hierarquia
Kyriotetes /  Dynamis / Exusiai
Terceira hierarquia
Arqueus / Arcanjos /Arqueus


Já nos últimos anos de sua vida, em uma palestra intitulada a Palavra Cósmica e o Homem Individual, (2/05/1923) Rudolf Steiner chama a atenção para o fato de que o homem auto consciente deveria re-aprender a vivenciar as hierarquias como realidade na sua vida interna.
Nessa palestra, ele diz que esses seres espirituais vêm ao nosso encontro quando nos preparamos para conhecê-los e falarão a nossa alma, primeiramente como pensamentos e sentimentos e só então o perceberemos como realidade.
Em um texto intitulado ‘O Zodíaco e as Hierarquias Espirituais’, Sergej Prokofieff, atualmente um dos dirigentes mundiais da Antroposofia, inspirado em diversas palestras de Rudolf Steiner, descreve o ensino espiritual de Chartres, nessa tradição da vigília das 12 noites santas.
Ele delineia a escada de expansão da consciência, que ajuda a dar nascimento ao ser divino em cada um de nós, no último degrau dessa escada.
O primeiro degrau da escada se assenta na esfera humana terrena e cada degrau nos leva gradualmente da esfera macrocósmica à esfera divina.
Prokofieff faz uma analogia entre esse caminho de transformação e o processo de desenvolvimento, descrito por R. Steiner como o caminho de Jesus a Cristo.
Jesus nasce como a criança arquetípica, destinada a se desenvolver como um ser humano de tal forma que possa acolher em si o Eu do Cosmo no Batismo do Jordão. Esse acontecimento místico derramará sua influência sobre toda a história humanidade, como um grande arquétipo de desenvolvimento espiritual.


PRIMEIRA NOITE SANTA (25 de dezembro)

Soam as 12 badaladas da meia noite anunciando o Natal. Vem a aurora, atravessamos o dia, cai a noite e uma luz se acende no céu irradiando um brilho que emana da Constelação de Peixes e ilumina a primeira vigília santa.
Estamos no primeiro degrau da escada que está assentada na esfera humana terrena na dimensão da existência do anthropos – o ser da liberdade.
A liberdade é uma das duas principais forças espirituais que nos foram destinadas a conquistar ao longo da vida. A outra força a conquistar será no final da escada é o amor.
A sabedoria antiga nos conta que foram as forças espirituais de Peixes que configuraram os pés humanos. Quando observamos os pés verificamos que eles são formados em forma de uma abóbada que vai propiciar, simultaneamente com a verticalização da coluna, o andar ereto, primeiro grande aprendizado da vida. Quando criança, nos arrastamos, engatinhamos e finalmente nos erguemos e nos apoiamos nos próprios pés, superando as forças da gravidade. Isso significa uma grande conquista e a condição para o desenvolvimento do pensamento, sendo o pensar o que diferencia o Humano dos outros reinos da natureza.
Ao longo da vida, seguidamente fazemos uma analogia íntima com esse fato:

“Andar com os meus próprios pés, saber por onde ando”, “seguir os meus próprios passos”, “não vou andar nos passos de ninguém”, são expressões que manifestam uma correta relação com a terra e com o destino em termos de liberdade pessoal.

Nessa primeira Noite Santa recebemos da constelação de Peixes os impulsos para se firmar nos próprios pés e se erguer, condições básicas para alcançar a liberdade individual, meta ao qual nos destinamos como seres individualizados.

SEGUNDA NOITE SANTA (26 de dezembro)

Nasce o Sol, atravessamos o segundo dia, cai a noite e uma nova luz brilha no céu, irradiando da Constelação de Aquário o segundo degrau dessa escada espiritual. Desse portal, emanam para nós as forças espirituais dos Anjos.
Os anjos são representados pela figura de um ser que derrama a água, o símbolo da vida e assim eles também são chamados de “Filhos da Vida”.
Eles são os seres espirituais imediatamente superiores a nós, mantendo conosco uma relação próxima. Nós os encontramos logo cedo, no nascimento, quando “parecemos anjos” e nosso corpo vital ainda é muito latente, cheio de vida.
Na infância, ele é chamado de “Anjo da Guarda” e é sempre representado protegendo a criança dos perigos, sendo o seu guia e como guia ele permanece ao longo de toda a nossa vida.

- “Pergunte ao seu anjo da guarda” - freqüentemente escutamos quando estamos em dúvida em relação ao caminho a seguir, que decisão tomar.
Na vida adulta, ele se transforma em nosso Guia Espiritual, nosso verdadeiro Self. “Assim deverás ser” - ele nos fala no íntimo, transmutando continuamente forças vitais em forças de consciência e fazendo surgir nos pensamentos as imagens orientadoras para a nossa vida.
Nessa segunda Noite Santa, recebemos através do Portal da Constelação de Aquário os impulsos dos Anjos para que possamos enxergar e permanecer fieis aos nossos ideais. Os nossos ideais iluminam e protegem o nosso caminho e apontam para onde devemos seguir.

TERCEIRA NOITE SANTA (27 de dezembro)

Atravessamos mais um dia, cai a noite e uma nova luz brilha no céu irradiando da Constelação de Capricórnio o terceiro degrau nessa escada espiritual e desse portal emanam para nós as forças espirituais dos Arcanjos. Os Arcanjos são denominados de seres da luz. Rudolf Steiner os descreve na Ciência Oculta como aqueles seres que durante a evolução acordaram ao enxergar o seu próprio reflexo no exterior. Quando eles doaram sua própria essência, essa essência era a sua própria luz que se irradiou para os quatro cantos do universo. A luz dos Arcanjos é representada hoje em nós pela nossa inteligência, que se irradia para o meio ambiente e torna consciente para nós e para o mundo a nossa própria existência.
Os Arcanjos se tornaram na evolução guardiões da inteligência cósmica, com a missão de proteger o amor divino contido nessa inteligência que criou e transformou tudo em sabedoria para o bem de todos.
Nessa terceira Noite Santa, recebemos através do Portal da Constelação de Capricórnio, os impulsos dos Arcanjos para o fortalecimento da nossa personalidade, através da expansão da luz e autonomia da nossa inteligência .

QUARTA NOITE SANTA (28 de dezembro)
Atravessamos mais um dia, cai a noite e uma nova luz brilha no céu irradiando da Constelação de Sagitário, de onde emanam as forças espirituais dos Arqueus, os Seres da Personalidade. Isso significa que eles não só possuem um Eu como sabem que o possuem e através dessa consciência intensificada, eles criam uma imagem de si no exterior. Os Arqueus projetam no exterior a força de sua luta interna, que é a própria luta do centauro, do ser humano emancipado por um lado, na sua inteligência, mas por outro lado, em luta constante para superar suas forças animalescas, seus instintos selvagens, suas forças egoísticas.
Os Arqueus são considerados os Espíritos do Tempo, porque essa luta é a própria luta do desenvolvimento humano da nossa época, abrangendo algo que ultrapassa todas as etnias e se torna uma influência cultural na nossa civilização.
Agora, a tarefa anterior dos Arcanjos, que era proteger a sabedoria cósmica das intenções egoístas, é ampliada pelos Arqueus, estando expressa no desafio da nossa civilização moderna, na luta entre o materialismo exacerbado e a preservação dos recursos naturais.

No portal sul da Catedral de Chartres, a escultura de Michael preside as 3 hierarquias. Rudolf Steiner, constantemente se refere a ele como o Regente dessa nossa Época, com a missão de dominar o dragão, o ser mítico em cuja forma está representado o nosso intelecto e onde a sabedoria cósmica foi apropriada, através da compreensão das leis e através da ciência natural e precisa ser colocada no mundo de forma mais ampla para o bem de todos. Tanto no aspecto pessoal de construção da personalidade, como nesse aspecto temporal, essa luta representa um cair e levantar constantes.
Nessa quarta Noite Santa, recebemos através do Portal do Sagitário os impulsos espirituais dos Arqueus, para o fortalecimento da personalidade, de forma que tenhamos forças de estabelecer e sustentar impulsos mais abrangentes na nossa vida, que nos orientem para o futuro e que contenham metas espirituais para a nossa existência.

QUINTA NOITE SANTA (29 de dezembro)
Nasce de novo o sol, atravessamos um novo dia e cai a noite e uma nova estrela brilha no céu, irradiando da Constelação de Escorpião, através do qual emanam as forças espirituais dos Exusiai, os Seres da Forma. Agora atingimos o âmbito da segunda hierarquia. Eles também foram seres de um estado evolutivo anteriores, tão avançados em sua evolução que podem acolher os planos divinos e torná-los manifestos, de forma que haja uma concordância entre a esfera macróscomica da consciência cósmica e o nosso sistema solar que é uma expressão microcósmica, onde a nossa existência humana está inserida, onde a biografia humana transcorre.
Os Exusiai estão envolvidos nos processos de criação de um novo ser, na transformação de uma forma em outra, na metamorfose constante da substância.
Na Bíblia, eles são chamados de Elohins e no corpo humano as forças de Escorpião configuraram os genitais, a partir dos quais é possível a procriação, ou seja, a criação de um novo ser físico.
Estamos no âmbito das forças sexuais, que são as forças que oscilam tanto para o egoísmo mais absoluto, aquilo que pode ser caracterizado como o mal, porque ao oferecer a possibilidade da maior satisfação imediata podem subjugar o humano ao nível do animalesco. Mas que também trazem uma das maiores possibilidades para a superação do egoísmo e transcendência de forças. Se em Sagitário tínhamos a imagem de um cair e levantar constantes, entre o animalesco e o humano, aqui temos a imagem de uma luta na nossa vida interior entre a morte e a ressurreição. E essa é uma luta que ocorre em âmbito muito individual, onde em liberdade oscilamos entre as sombras que obscurecem o nosso ser, os esconderijos onde vive o Escorpião venenoso e as forças de expansão do ser representadas pela águia que se eleva às alturas e de lá contempla o Todo.
O Escorpião é então o signo das forças duplas, tanto destrutivas, retrógradas, que mudam constantemente de aparência e invadem a nossa alma, tornando a vida um caos, como também é portador de forças construtivas, que tem a ver com transmutação constante e a contínua superação para que a substância divina, o Espírito possa ser plasmado de novo e sempre em nós. No apocalipse, essa característica de forças duplas é apresentada como a espada de dois gumes.
Nessa quinta Noite Santa, recebemos através do portal de Escorpião, os impulsos espirituais dos Exusiai para aceitar por um lado as nossas fraquezas e por outro lado recebemos impulsos espirituais para a superação e transformação destas forças.

SEXTA NOITE SANTA (30 de dezembro)
Temos o nascer do sol, a passagem de mais um dia e o cair da sexta Noite Santa. Uma nova estrela brilha no céu, irradiando da Constelação de Balança o portal através do qual emanam as forças espirituais dos Dynamis, os Seres do Movimento. Continuamos no âmbito da segunda hierarquia. Na evolução, os Dynamis acordaram ao perceber o que estava ocorrendo em volta deles e atuaram criando um equilíbrio dinâmico, uma correta relação, uma permanente reciprocidade entre as coisas. Estar em desequilíbrio significa estar separado, não estar inserido na unicidade de todas as coisas. Suas forças configuraram a bacia que é responsável pelo equilíbrio no manter-se ereto.
No trabalho biográfico, estudamos a expressão da Balança, por volta dos 28 anos, que é o marco de mudanças entre as forças do passado, que nos carregaram até aí e as forças do futuro, que trazem a possibilidade de uma nova expressão da nossa individualidade, através da nossa capacidade de transformar a herança da educação herdada. Os Dynamis nos oferecem a possibilidade de colocar as influências do passado e as possibilidades do futuro, o dentro e o fora, os processos de fusão e de separação em uma correta relação de reciprocidade, em um equilíbrio dinâmico. .
Na sexta Noite Santa, através do portal da Balança, recebemos dos Dynamis os impulsos espirituais para desenvolver o equilíbrio interior e conseguir conter as forças de dispersão para se ter uma vida coerente e harmoniosa.

SÉTIMA NOITE SANTA (31 de dezembro)
De novo temos o nascer do sol que anuncia o novo dia e no final deste, o cair da noite. Uma nova estrela brilha no céu emanando luz da Constelação da Virgem, o portal do qual emanam as forças dos Kyriotetes os Seres da Sabedoria. Na evolução, eles acordaram ao perceber a existência de outros seres, para os quais criaram então o espaço do acolhimento. Estamos ainda no âmbito da segunda hierarquia, que acolhem e realizam os planos divinos.
As forças do Signo da Virgem configuraram o ventre que é um aspecto físico do feminino e que pode receber e gerar outro ser. A alma, a nossa vida interna também tem essa qualidade do feminino, de levar para dentro, de acolher no íntimo e de guardar a nossa essência, o nosso Eu. A Virgem é a imagem terrestre da Alma cósmica, a Sofia, e ela é considerada virgem porque corresponde a um aspecto de nossa alma que permanece intocada pelas necessidades terrestres e pode então acolher e gerar o Espírito individualizado em nós. Isso significa um estado de entrega e doação constantes, de cortesia e polidez.
Na sétima Noite Santa, através do portal da Virgem, recebemos os impulsos espirituais dos Kyriotetets, que é a capacidade de criar o espaço para algo novo ser gestado no íntimo e de encontrar forças, a partir do seu próprio interior para fazer desabrochar a sua vida.

OITAVA NOITE SANTA (1 de janeiro)
Nasce um novo Sol, atravessamos mais um dia e vem o cair da noite. Uma nova estrela brilha no céu emanando luz da Constelação de Leão, o portal do qual emanam as forças dos Tronos, os Seres da Vontade. Alcançamos a primeira hierarquia, de seres espirituais muito evoluídos, que manifestam as intenções divinas, atuando da esfera macrocósmica para dentro do nosso sistema solar.
Na evolução, os Tronos eram seres tão conscientes de si, que seu querer era sua própria substância e esse querer era tão exaltado que esses seres produziam calor e doavam sua própria substância.
As forças de Leão configuraram o coração humano e os dirigentes da antiguidade e os reis da Idade Média associavam sua realeza com esse signo, que era relacionado com a coragem e a prontidão de realizar no exterior o que é determinado a partir de dentro: a voz do coração.
Na oitava Noite Santa, a partir do portal do Leão, recebemos os impulsos de entusiasmo e coragem para enfrentar as provas que o destino nos traz.

NONA NOITE SANTA (2 de janeiro)
De novo sai o Sol, atravessamos um novo dia e vem o cair da noite. Uma estrela brilha no céu emanando o seu brilho da Constelação de Câncer, o portal do qual emanam as forças espirituais dos Querubins, os Seres da Harmonia. Foi a ação dos Querubins no início da evolução que criou o cinturão protetor de estrelas em volta do nosso sistema, separando-o da totalidade macrocósmica.
Essa ação está expressa na própria configuração do tórax: as forças de Câncer configuram os doze pares de costela, o invólucro protetor físico do coração, o órgão da vida.
Os Querubins trazem o impulso para que as transições de um ciclo para outro ocorram de forma harmoniosa. Eles atuam na forma da espiral, cujas forças vêm do ciclo anterior, criam um invólucro e se direcionam para o próximo ciclo – em uma seqüência repetitiva, harmoniosa. Podemos observar essas espirais cósmicas também em ciclos menores da natureza. São os Querubins que cuidam, por exemplo, que a semente do outono renasça como uma nova planta na primavera.
Na biografia, encontramos também essas transições no nosso desenvolvimento, que às vezes se apresentam de forma dramática, como crises .
Na nona Noite Santa, através do portal de Câncer, recebemos os impulsos espirituais dos Querubins que nos trazem força para nos harmonizarmos com o novo e cria aconchego para que os momentos de transição ocorram de forma harmoniosa.

DÉCIMA NOITE SANTA (3 de janeiro)
De novo sai o sol, atravessamos um novo dia e vem o cair da noite. Uma estrela brilha no céu emanando seu brilho da Constelação de Gêmeos, o portal através do qual emanam as forças espirituais dos Serafins, os Seres do Amor. Amor que não está mais assentado nos laços físicos, nos laços da paixão, mas em laços espirituais. O amor fraterno.
Os gregos têm um mito através do qual podemos saber do que se trata.
O mito do Castor e do Polydeukes, irmãos que eram filhos da mesma mãe com pais diferentes, sendo que Castor era mortal e o Polydeukes imortal. Ocorreu que Castor morreu e o seu irmão foi até Zeus e pediu que a sua imortalidade fosse retirada e concedida a Castor. Zeus comovido tornou-os ambos imortais e os colocou no céu na forma de uma constelação. Ou seja, elevou-os a condição macrocósmica e o que os tornou imortais não foram os laços de sangue, mas o abrir mão de si que resultou numa forma ainda mais elevada de amor.
No Evangelho, temos a sentença dessa forma de amor: “Onde dois estiverem reunidos em Meu nome, Eu estarei no meio deles” – ou seja, abre-se mão do próprio Eu e ganha-se um outro Eu que é eterno.
A fraternidade é o impulso mais poderoso para a vida social, porque ela pode quebrar as barreiras de status, de etnia e de crenças.
Na décima Noite Santa, através do portal de Gêmeos, os impulsos espirituais dos Serafins ajudam a vencer a barreira do individualismo e da solidão.


DÉCIMA PRIMEIRA NOITE (4 de janeiro)
De novo vem o Sol e um novo dia e ao cair da noite uma estrela brilha no céu emanando seu brilho da Constelação de Touro, portal por onde adentra à esfera do Zodíaco, vindo das regiões macrocósmicas, o sopro do espírito.
Se lembrarmos dos Reis Magos, estava próximo o lugar onde se encontrava a criança e iluminando a noite o brilho da estrela que os precedia ampliava a dimensão do deserto. A alma se elevou tocando outra dimensão que não é terrena e o Espírito Santo adentra a dimensão humana manifestada no Batismo de João sob a forma de uma pomba.
É uma noite de grande expansão da alma, os horizontes se ampliam e a nossa alma pode se elevar a um estado anímico cósmico alcançando a dimensão da alma do Cosmos, da Sofia divina e sentir a presença do espírito. No Antigo Egito, isso era representado nas esculturas que portavam os chifres do Touro com o espaço entre eles preenchido por um disco solar coroando a cabeça do faraó, considerado o descendente direto de Deus.
Foram as forças do Touro que configuraram a laringe, o órgão da fala, que segundo Steiner está em transformação e que nos estágios evolutivos futuros do ser humano a palavra terá de novo a força plasmadora referida nas Gênesis de todas as religiões. No princípio era o verbo e o verbo estava em Deus. A palavra será como uma lança sagrada de expressão do amor divino.
Na décima primeira Noite Santa, através do portal do Touro, o Espírito Santo emana a plenitude do amor divino inspirada como persistência em relação ao que se pretende alcançar.

DÉCIMA SEGUNDA NOITE (5 de janeiro)
Um novo Sol e um novo dia e no cair da última noite dessa ascensão, através das hierarquias espirituais alcançamos o último degrau dessa escada, que já nos transportou para as fronteiras do universo.
Esse é o portal por onde o filho de Deus, o Eu Cósmico adentrou da esfera macrocósmica, da esfera do Brama, Javé, de Alá, da esfera do Divino para a nossa existência. Através desse portal ressoa no nosso cosmos, vindo das regiões macrocósmicas, além do zodíaco, a voz do Pai.
- “Este é o meu filho muito amado, hoje eu o engendrei.”
Como um eco longínquo é feito o Reconhecimento, a síntese de todo o caminho unindo o Natal ao Batismo. O Natal, como o nascimento da criança natural e o Batismo como o posterior nascimento da criança divina. O Cristo como uma luz brilhando no interior, como um Sol interno na alma livre e plenamente consciente.
A voz de Deus é a voz da consciência humana que eleva o Eu de uma condição terrena, inferior, a uma condição cósmica, superior, trazendo para o ser humano a possibilidade de se tornar o ser da liberdade e do amor – a décima hierarquia espiritual .



Texto elaborado por Edna Andrade

O texto pode ser reproduzido desde que citada a autoria.

Bibliografia

A Ciência Oculta – R. Steiner – Ed. Amtroposófica

O Zodíaco e as Hierarquias Espirituais – Sergei Procoffiev

The Golden Age of Chartres – René Querido – Floris Books


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Compartilhando experiências

MAGNIFIED HEALING


Nartercia Fonseca de Campos

Natercia Fonseca de Campos esta em tratamento de câncer de mama na medicina tradicional e aproximadamente há 4 meses iniciou complementação com a medicina antroposófica. Ela afirma que são as pessoas que fabricam as doenças dentro de si, por isso o tratamento espiritual e o autoconhecimento são indispensáveis na recuperação de qualquer doença. “Hoje eu faço meditação toda semana com a Dra. Tânia. Quanto mais a gente faz as meditações mais percebemos onde ela esta nos ajudando, onde ela esta atuando em nós. Eu andava muito dispersa, agora estou vigiando as minhas próprias ações”.

Nartecia deixa um recado para as pessoas que estão passando por algum problema na vida.
“As pessoas têm que procurar dentro delas o motivo de seus problemas, pois somos responsáveis pelos nossos atos. Os problemas estão dentro de cada um, por isso temos que procurar ajuda”.

Sarah Jane

Sarah Jane: “Fiz o Magnified para melhorar minha vida como ser humano. Agora estou me sentindo muito bem, aliviada, calma e tranqüila. Estou feliz por ter feito e conhecido este curso”.

Beatriz Cardoso

Beatriz Cardoso: “Pela primeira vez participo do curso e estou muito tranqüila e renovada. Eu gostei do curso e com certeza vou fazer novamente ”.

Ana Carolina Paes Lemes

Ana Carolina Paes Lemes mora em Ribeirão Preto e veio para Uberlândia só para fazer o Magnified Healing. Ana já fez o curso em 2008. Ela afirmou que toda vez que passava por alguma dificuldade na vida procurava a Dra. Tânia para fazer os tratamentos com a medicina Antroposófica. “Eu tive uma mudança muito grande na minha vida depois de fazer os tratamentos com Dra.Tânia, ela sabe os problemas que eu enfrentei e como as meditações me ajudaram na minha recuperação. Hoje eu vim para fazer novamente o curso, mas desta vez com a finalidade de aprender para ensinar. Eu sei dos benefícios da Magnified Healing e por isso quero poder ensinar as pessoas também”.




segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Agradecimentos - Dra. Tânia Helena

Curso de Magnified Healing
Quero parabenizar e agradecer a todos aqueles que passaram o dia 11 de dezembro de 2010 na Clinica Antroposófica Integrada de Uberlândia participando do Curso de Magnified Healing.
Como coordenadora e instrutora do curso compartilho a alegria que senti durante todo o processo. Dos participantes alguns já estão fazendo o caminho de cura e autoconhecimento proposto: consultas médica, terapêutica, nutricional, grupo de estudo e meditação, grupo de meditação, meditação terapêutica 11 dias, xamanismo. Foi discutido na primeira parte do curso sobre a importância da meditação de cura para a transformação do pensar, do sentir e do agir e explicado a respeito de como estes podem alterar a estrutura, a configuração física e biológica do corpo humano. E como atuam na criação e reprogramação do nosso próprio destino. Na segunda parte do curso, ensinei 6 exercícios para auto cura e cura do outro, e dois exercícios para curas coletivas: cura a distancia e cura da terra. Todo o aprendizado se fundamentou na cura pela transformação moral do pensar e na abertura do coração para o perdão, a compaixão e o amor.
Em 1924, Rudolf Steiner escreveu: “A época de Micael se iniciou. Os corações começam a ter pensamentos”. De acordo com Steiner, Micael tem como missão ajudar o homem a liberar os pensamentos da região da cabeça, e tornar o caminho do coração acessível para os mesmos. A ciência já demonstra como o coração é um órgão também sensorial e suas ligações com o cérebro. Os dois órgãos se influenciam constante e mutuamente. O próximo passo é pensarmos com o coração. Rudolf Steiner fala que o pensar do coração é visto como o pensar espiritual do futuro.

Interpretam os corações o carma
Quando os corações aprendem
A ler a palavra
Que na vida do homem
Forma
Quando os corações a falar
Aprendem a palavra
Que no ser do homem
Forma.
Este poema de Rudolf Steiner mostra o que pretendemos trabalhar com o curso que realizamos neste Sabado na Clinica Antroposofica Integrada de Uberlândia e acredito que todos nós conseguimos com os exercícios vivenciarmos de alguma forma com os nossos corações esta idéia.
Agradeço a todos a oportunidade

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Magnified Healing

As inscrições para o curso de Magnified Healing se encerram no dia 06 de dezembro.
Mais informações pelo (034) 3219-8636 / thalvares@terra.com.br
Magnified Healing

Serão ensinados vários exercícios meditativos cuja finalidade é a cura emocional e a conexão com a própria luz espiritual.
Data: 11/12/2010 – Sábado
Horário: 9h às 12h - 13 às 18h
Local: Av. Liberdade, 1262 – Bairro Morada da Colina – Uberlândia MG.
Informações e Inscrições – 3219-8636 / thalvares@terra.com.br
Instrutora: Mestre em clínica médica na área de nefrologia, disciplina de transplante renal pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP-SP). Formação em medicina ampliada pela antroposofia e medicina vibracional.
Magnified Healing é um instrumento revolucionário de cura emocional e conexão espiritual para este momento que a humanidade se encontra de sua evolução cultural e social. Consiste de uma série de exercícios meditativos que utilizam movimentos, invocações, afirmações e visualizações destinadas cada qual a um objetivo específico, o que torna o praticante totalmente consciente e participativo de cada processo realizado. É sem dúvida uma proposta ampliada, inusitada e moderna de autoconhecimento e desenvolvimento espiritual para o homem contemporâneo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Magnified Healing- Cura Magnificada

    Atualmente a palavra cura quando pronunciada provoca naqueles que ouvem uma sensação de estranheza e de grande surpresa. Esta palavra praticamente não consta no prognóstico das doenças auto-imunes, câncer, AIDS, esquizofrenia, bipolaridade, depressão, e outras, passando a ser substituída pelo termo remissão. Em se tratando destas patologias espera-se apenas pela possibilidade de algum controle cujo tempo é calculado pelos estudos epidemiológicos e dados estatísticos das populações comprometidas.
    A cura então que deveria ser compreendida como a superação de um processo natural e necessário do desenvolvimento evolutivo do ser humano e abordada de uma maneira diferenciada pelos profissionais da área da saúde e da educação se torna idéia ilusória num cenário de mistificações e medos, tornando-se privilégio apenas dos casos de doenças agudas, que na maioria das vezes se curam espontaneamente.
    Dra. Tânia Helena Alvares, dos seus 27 anos de estudos na área médica, nefrologista, mestre em transplante renal, professora de fisiologia, coordenadora de serviços médicos, sempre buscou a cada especialização algo novo que pudesse propiciar a melhora da qualidade de vida dos pacientes, o alívio mais rápido de seus sintomas e de suas dores. Em um determinado momento de sua trajetória percebeu que a palavra cura e tudo o que ela representava não participava mais de sua realidade. Este ideal entrou na faculdade com a estudante de medicina, porém ao longo de seu envolvimento com pacientes crônicos, graves e terminais foi havendo um distanciamento desta possibilidade. “Com o conhecimento e os recursos médicos que tinha até aquele momento não poderia oferecer esta possibilidade aos meus pacientes”, afirma a médica.
    Dra. Tânia relata que começou a perceber que a cura se transferia do âmbito das ciências para o da crença religiosa e se movimentava entre a fé cega ou a busca obstinada e desesperada de recursos tecnológicos muitas vezes não compatíveis com a realidade física, emocional, espiritual e social do paciente.
    Com a maturidade, as frustrações, as inúmeras perguntas sem respostas, um temperamento investigador, irreverente, e sempre insatisfeito, Dra. Tânia sai em busca de outras fontes de pesquisas. Conhece a medicina antroposófica também chamada de ciência espiritual e passa a dedicar parte de seu tempo a esta nova modalidade de pratica médica. Uma maneira mais ampliada de compreender o homem, sua anatomia, sua fisiologia, sua integração com o cosmos e com a natureza. Novos horizontes, novas possibilidades, novas perspectivas.
    A descoberta de novas teorias sobre a saúde, sobre a doença, sobre o funcionamento do corpo humano. A aquisição de novas técnicas e recursos terapêuticos.
   “Com esta nova visão e abordagem a possibilidade da cura começou novamente a ser vislumbrada e surpreendentemente, quando eu já nem a esperava mais, aconteceu o meu primeiro caso”, afirma Tânia. Um paciente médico com diagnóstico de esquizofrenia, com piora importante das crises mesmo com as medicações preconizadas. Foram 90 dias de tratamento sem interrupção utilizando as novas técnicas desta nova modalidade de medicina. Novo entendimento sobre a doença, um novo tratamento e ao final dos 90 dias, o paciente recupera sua consciência e pode inclusive no final do primeiro ano de tratamento retornar ao trabalho como médico.
    Depois, uma nova extraordinária confirmação do efeito positivo da aplicação das novas técnicas, o tratamento proposto foi apenas para melhorar as condições para um transplante de fígado devido metástases. E ao final de 03 meses de tratamento ao repetir os exames as metástases involuíram e o transplante foi suspenso, sem comentários, não havia explicação para os médicos especialistas em oncologia. Para a médica mais uma confirmação bem sucedida das novas possibilidades dentro das ciências espirituais.
    Magnified Healing foi um dos instrumentos utilizados pela doutora nesta nova área de atuação médica.

“Ele foi decisivo para minha transformação e compreensão de todo este novo universo, que no início foi assustador. Após o curso fiz as meditações diariamente por três anos consecutivos e a pratica me proporcionou uma abertura e uma nova maneira de ver a mim mesma e o mundo. Quando faço a prática consigo entrar na vibração da paz, da serenidade e percebo o quanto esta vibração traz proteção e clareza para o desenvolvimento das atividades do dia a dia.
Para colocar todas as maravilhas que esta cura me proporcionou um dia, vou escrever um livro de muitas páginas com lindas e extraordinárias histórias. Para finalizar, hoje Magnified Healing é um dos medicamentos de minha prescrição médica e neste novo nível de entendimento e de transformação humana a cura volta a permear e a se tornar novamente uma possibilidade na minha vida, na vida de meus pacientes e nas vidas das pessoas que se colocam a minha volta.
Eu sou muito grata a Deus pelo presente de Magnified Healing!”

A cura é uma caminhada de conquistas e de transformações no nível físico, anímico e espiritual. No nível físico e anímico consiste na mudança de muitos dos hábitos que adquirimos no mundo moderno. Aqui estão muitas informações a respeito de alimentação e acreditem elas são de fundamental importância como base de qualquer transformação.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Curso de Magnified Healing

 


Livraria Antroposófica

O ESPÍRITO TRANSFORMADOR

Escrito em linguagem simples, direta, objetiva e agradável, este livro oferece novas perspectivas a todas as pessoas envolvidas em processos de mudança organizacional — seja ativa ou passivamente —, não deixando de também ser útil às que simplesmente se preocupam com sua carreira e seu desenvolvimento pessoal.
Com base em suas vivências práticas como executivos e consultores organizacionais em dezenas de empresas — brasileiras e internacionais —, os autores apresentam aqui alguns conceitos e modelos, de natureza humanística e de aplicação prática, para se planejar, conduzir ou reorientar processos de mudança nas organizações e nos indivíduos. Tais modelos visam facilitar o entendimento e preparar o leitor para transformações em vários planos, desde o individual até o social mais abrangente, e isso de forma humana, criativa e integrada — correspondendo ao que o ‘espírito do nosso tempo’ exige de todos nós.
O ESPÍRITO TRANSFORMADOR
Autores: Jair Moggi e Daniel Burkhard
Editora: Antroposófica

Livraria Antroposófica

Dicas de Livros
GERMINAR – HISTÓRIAS DE TRANSFORMAÇÃO



Este é um livro que fala da experiência de pessoas que fazem a diferença onde vivem. Em comum a toda essa diversidade – gente de sul a norte do Brasil – a formação pelo Programa Germinar.
O Germinar é um programa desenvolvido pelo Instituto EcoSocial de São Paulo, voltado para a capacitação de líderes sociais, para que atuem em seus lugares-raiz de forma mais integrada, mais humana e mais transformadora.
Essas histórias são uma espécie de convite para todos nós. Falam das possibilidades que existem na vida e envolvem o protagonismo, a tomada de consciência sobre o que podemos fazer para nos relacionarmos de forma mais saudável com nós mesmos, com os grupos e organizações em que vivemos. É um testemunho de que o ser humano que vive em consciência e em liberdade pode transformar o mundo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ter uma mente tranquila


Com essa postura interna, você interpreta a vida não a partir de tudo que você já sabe, mas a partir de uma receptividade para aquilo que você não sabe e com uma atitude totalmente aberta. Essa qualidade é a chave da criatividade e da curiosidade na meditação e na vida.

Veja este poema:

“Um Dia da Verão” - por Mary Oliver

Quem criou o mundo?

Quem criou o cisne e o urso preto?

Quem criou o gafanhoto?

Este gafanhoto, eu falo:

Aquele que se lançou da grama,

Aquele que está comendo açúcar na minha mão,

Que está mexendo a sua mandíbula de um lado para outro em vez de pra cima e pra baixo

Que está observando tudo à volta com seus olhos enormes e complicados.

Agora ele levanta seus braços pálidos e lava o seu rosto inteiro.

Agora ele abre suas asas de repente e vai embora.

Eu não sei exatamente o que é rezar,

Não sei como prestar atenção, como cair a grama, ajoelhar nela,

Como ficar sem fazer nada e abençoado, como andar nos pastos sem preocupação,

Que é o que estava fazendo o dia inteiro.

Me disse, que mais que poderia ter feito?

Não é tudo que morre no final, e cedo demais?

Me disse, qual é o plano que tem para fazer com a sua única, selvagem e preciosa vida?


Essa poesia tem muitas qualidades ricas. Além da sinceridade e da contemplação, a poetisa mostra uma capacidade bonita de curiosidade sobre aquilo que a gente normalmente nem nota. Os movimentos do gafanhoto em sua mão, ela conta com tanta simplicidade e concentração. A gente quase sente aquele bichinho em sua mão. Você já ficou observando a natureza assim? Já parou para enxergar?
Temos essa capacidade. O objeto pode ser qualquer um. Porém, o processo é o mesmo. Se você já estiver praticando a meditação da consciência da respiração, talvez você já esteja descobrindo isso em relação à beleza da sua própria respiração.
Aos poucos podemos trazer essa qualidade para a natureza da nossa experiência inteira – dentro e fora de nós. O dinamismo de nossa experiência é impulsionado por forças muito profundas e muito complexas. O que somos vem daí: de nossas profundezas.
As forças inconscientes da mente são muito profundas e normalmente habituais. Para navegar melhor por meio dos altos e baixos da vida, necessitamos saber como influenciar essas forças de nosso ser, conscientes e inconscientes, de forma sábia e gentil. Claro, isso não é facil. Não adianta só mandar, como se fosse um comandante. Pior ainda, deixar a vida nos levar! Em primeiro lugar, temos que ter abertura para aquilo que acontece dentro de nós, seja o que for. Demora para conseguir cultivar uma consciência maior dos nossos impulsos internos. Porém, o corpo e a respiração são bons lugares para começar.
Um amigo me contou uma fato ocorrido no trabalho dele. Ele é um membro de uma equipe que ensina meditação nas prisões de máxima segurança na Inglaterra. Um dia, quando chegou à prisão para dar a aula, percebeu uma atmosfera diferente. Algo tinha acontecido.
O grupo de prisoneiros reuniu-se com ele e começou a contar sobre a semana que passou. Quando o maior prisoneiro (e mais perigoso) começou a falar, foi bem claro afirmando que alguma coisa realmente tinha acontecido.
Esse prisoneiro disse que durante a semana, fez a consciência da respiração todos os dias. No dia anterior a essa reunião, um outro prisoneiro começou a brigar com ele na sala de refeição. Então, pegou o cara pela camisa, levantou-o, e olhou-o nos olhos – mas, a experiênica de olhar nos olhos de um outro foi totalmente nova para ele. Alguma coisa ocorreu. Ele parou antes de bater no sujeito e fez algo novo. Ele colocou-o no chão, pegou sua comida, foi para a cadeira e comeu em silêncio.

Fonte: Stephen Little/Vya Estelar/Uol

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Veja no programa Se Liga em Você a entrevista com a Dra. Tânia Helena sobre "O poder do pensamento", apresentado por Carla Viola.

Clique na tela a baixo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

CONSCIÊNCIA E CÉREBRO QUÂNTICO-HOLOGRÁFICO

                          
Em 1998, apresentamos no congresso Science and the Primacy of Consciousness, na Universidade de Lisboa em Portugal, a conferência Information Self-Organization and Consciousness, propondo uma nova visão da consciência denominada Teoria Holoinformacional da Consciência, na qual o cérebro e o universo são compreendidos como sistemas informacionais interconectados por uma dinâmica global instantânea. É uma concepção fundamentada na natureza holográfica do funcionamento cerebral, de Karl Pribram, na estrutura quântico-holográfica do universo de David Bohm, e no princípio quântico da não-localidade. A repercussão desta proposta na comunidade científica internacional, levou à publicação da mesma em 1999, na Europa, na revista World Futures- The Journal of General Evolution, da UNESCO,editada por Erwin Laszlo, maior autoridade mundial na áreas de sistemas, e no mesmo ano nos USA, no The Noetic Journal, do Noetic Advanced Studies Institute. Em 2000, fomos convidados para publicá-la de forma mais ampliada no livro Science and the Primacy of Consciouness- Intimation of a 21st Century Revolution (Noetic Press, USA), editado por Richard Amoroso, Diretor do Noetic Advanced Studies Institute, na Califórnia, e outros co-autores, como Karl Pribram, Ruppert Sheldrake, Amit Goswami, Stanislav Grof, Henry Stapp, Fred Allan Wolf, todos pesquisadores da consciência, de renome internacional.
Um desenvolvimento mais elaborado e avançado desta concepção holoinformacional da consciência, denominado Holoinformatonal Consciousness, acaba de ser lançado em 2010 nos USA, pela NOVA Publishers, como capítulo do livro The Complementarity of Mind and Body. The Realization of the Dreams of Descartes, Einstein, and Eccles, organizado por Richard Amoroso, e com os co-autores, Karl Pribram, Henry Stapp, Fred Alan Wolf, Mikai Draganescu, e outros.

Para facilitar a compreensão do tema, vamos inicialmente especificar o significado dos termos holográfico e não-localidade.

Não-localidade

É uma propriedade fundamental do universo, exaustivamente comprovada, tanto a nível quântico, quanto a nível macroscópico, responsável por interações instantâneas entre todos os fenômenos cósmicos. É uma consequência da Teoria do Campo Quântico de Umezawa que unificou os campos eletromagnético nuclear e gravitacional em uma totalidade indivisível subjacente.

Sistemas holográficos

São sistemas geradores de imagens tridimensionais, em que a imagem virtual, ou holograma, é criada quando um laser incide sobre um objeto, e este o reflete sobre uma placa. Sobre essa placa incide um segundo laser, produzindo uma mistura das ondas do primeiro com as do segundo. Este padrão de interferência de ondas armazena a informação acerca da forma e volume do objeto, e ao ser refletido pela placa, gera uma imagem tridimensional do objeto no espaço. O relevante é que nos sistemas holográficos cada parte do sistema contém a informação completa sobre o objeto; se quebrarmos a placa em pedaços, cada pedaço refletirá a imagem tridimensional do objeto no espaço, demonstrando que o todo está nas partes, assim como cada parte está no todo. Esta propriedade fundamental dos sistemas holográficos, foi descrita por Dennis Gabor, que ganhou o Prêmio Nobel pela invenção do holograma.

Redes neurais holográficas


A teoria quântico-holográfica ou holonômica de Pribram, hoje exaustivamente comprovada experimentalmente, demonstra a existência de um processo de tratamento quântico-holográfico da informação no córtex cerebral, denominado holograma neural multiplex, dependente dos neurônios de circuitos locais, que não apresentam fibras longas e não transmitem impulsos nervosos comuns. “São neurônios que funcionam no modo ondulatório, e são sobretudo responsáveis pelas conexões horizontais das camadas do tecido neural, conexões nas quais padrões de interferência holograficóides podem ser construídos”.
Tal como a música não pode ser localizada no piano, e sim em todo o campo ressonante que o circunda, as memórias de um indivíduo não estão localizadas somente no cérebro, mas também no campo de informação holográfica que o envolve!

Rumo a uma teoria holoinformacional da consciência

Pribram inferiu a possibilidade do processamento informacional holográfico do universo poder se interconectar ao processamento holográfico neuronal do córtex cerebral, mas não direcionou suas pesquisas por esta vertente.
Vislumbrando esta possibilidade de conexão entre o cérebro e o universo, propusemos que os padrões quânticos e as redes neurais holográficas do cérebro são parte ativa do campo quântico-holográfico do universo, e que esta interconexão informacional é simultaneamente local (mecanicística-newtoniana), e não-local (holística-quântico-holográfica), e a denominamos holoinformacional.
A não-localidade quântica permite uma interconexão instantânea entre o cérebro e o cosmos. Considerando ainda a propriedade matemática básica dos sistemas holográficos, de cada parte do sistema conter a informação do todo, os dados matemáticos da física quântica de Bohm, e os dados experimentais da teoria holográfica de Pribram, propusemos, alem disto, que esta interatividade universal nos permitiria acessar toda a informação existente nos padrões de interferência de ondas existentes no universo, desde sua origem, pois a natureza holográfica do universo, permitiria que cada parte, cada cérebro-consciência, contivesse a informação do todo.

Como fazer


Para que esta conexão cérebro-universo seja possível, é necessário aquietarmos nosso cérebro, sincronizando o funcionamento dos hemisférios cerebrais, e permitindo que o modo de tratamento holográfico da informação neuronal se otimize. Isto se consegue facilmente por meio das práticas de meditação, relaxamento e oração que comprovadamente sincronizam as ondas dos hemisférios cerebrais, gerando um estado alterado de consciência (referências eletroencefalográficas e clínicas podem ser encontradas em meus livros, O Homem Holístico, a unidade mente-natureza, e Caminhos da Cura, ambos da Editora Vozes).

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O que é a Medicina Antroposófica?

Tradicionalmente, a medicina analisa apenas o corpo humano. Muita gente pode estranhar essa afirmação e se perguntar “o que mais haveria para ser analisado por um médico?”. Pois há cada vez mais pessoas que responderiam: “que tal levar em conta emoções, sentimentos, energias e outros conceitos do ‘mundo invisível’?”.

É o que fazem os médicos que seguem os preceitos da antroposofia, filosofia criada no início do século passado pelo filósofo alemão Rudolf Steiner. Segundo ela, além das coisas que podemos ver e tocar, existe um mundo não físico que, apesar de oculto, tem grande influência sobre nossas vidas.

“A antroposofia é um caminho de conhecimento que deseja revelar o espiritual que alimenta e vivifica o material. Somente podem ser antroposóficos pessoas que sentem como uma necessidade de vida questionar sobre a essência humana e do universo, assim como se sente fome e sede”, escreveu Steiner em seu livro Máximas antroposóficas (Editora Antropofósica).

Esse sistema filosófico surgiu para tentar explicar o sentido da existência e, ao longo do tempo, também adquiriu uma série de aplicações práticas nas variadas áreas do conhecimento humano, com destaque para medicina, pedagogia, arquitetura, artes e agricultura. Não é de se estranhar que seja tão abrangente: seu princípio fundamental é a busca da conexão entre o homem, a natureza e o sagrado.

A doença como oportunidade

Os médicos antroposóficos, por exemplo, acreditam que as doenças não são apenas físicas, por isso analisam, além do corpo, o espírito, as emoções e outros aspectos da vida do paciente. O ser humano deve ser considerado de uma maneira global: o modo como a pessoa se sente, se emociona, dorme, come. Tudo isso é levado em conta. Assim, o uso de remédios alopáticos é considerado como suporte para os casos que realmente necessitam, pois a medicina antroposófica estimula a cura da enfermidade partindo do próprio organismo e de suas interações com o mundo externo.

Além disso, evita-se encarar a doença como algo negativo. A medicina antroposófica parte do princípio de que as doenças são necessárias para o indivíduo. Ninguém fica doente por acaso. O desafio é fazer com que o paciente aproveite ao máximo essa doença, sem cair no perigo.

Segundo os adeptos, cada vez que fica doente, o paciente recebe uma oportunidade de se tornar uma pessoa melhor, em todos os sentidos. Uma simples gripe pode ser o sinal de que algo precisa mudar em sua vida. Você transforma a doença em uma grande oportunidade.


Dra. Tânia Helena Alvares
Nefrologista, Mestre em Clinica Médica disciplina de Transplante Renal e especialista em Medicina Antroposófica

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Curso de Meditação realizado em Uberlândia

     Foi realizado no dia 21 de agosto, na Clinica de Medicina Antroposófica Integrada de Uberlândia o curso de Meditação. De acordo com a Doutora Tânia Helena foi um momento especial onde os alunos mostraram resultados no aprendizado. “O Curso de meditação foi excelente, a turma especial, aprendeu a metodologia da meditação com palavras, frases, versos, imagens, a reflexão contemplativa e treinaram os exercícios sugeridos por Rudolf Steiner para o autodesenvolvimento e os exercícios com imagens para harmonização e cura emocional”, Comentou Tânia Helena.

     A Clínica de Medicina Antroposófica Integrada de Uberlândia sempre inovando e trazendo bons cursos para Uberlândia. Desta vez a população poderá fazer o curso de meditação e cura vibracional com o métado melchizedek. “Com a descoberta do microscópio eletrônico em 1905 foi observado que células humanas contem luz. A menor partícula da matéria que também foi encontrada no Universo é um filamento luminoso que vibra como uma corda. Teoria da física chamada de teoria das cordas. Já se entende hoje que o ser humano e o Universo são constituídos de luz e a medicina vibracional trabalha com este aspecto do ser humano, o seu corpo de luz”, diz Tânia.
     O curso método melchizedek oferecerá instrumentos de cura, meditações, nomes sagrados, geometrias sagradas, para se trabalhar neste nível frequencial. Uma proposta de cura e aprendizado e será destinado a todas as pessoas que praticam meditação, terapias vibracionais ou que fazem um caminho de desenvolvimento espiritual.


Informações sobre o curso

Data: 4 a 7 de setembro
Hora: de 9h30 às 19h30
Local: Rua Israel Pinheiro, 388, Morada da Colina – Uberlândia
Valor: 4 parcelas de R$ 166, 50
Fone: (34) 9694-1111 ou (34) 3219-8636
Email: andradeclaudinha@gmail.com
Saiba mais sobre o Método Melchizedek no site www.alessander.com.br



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Método Melchizedek

Curso de meditação e cura vibracional




Programa: Vivências meditativas e curas vibracionais

Público: Aqueles que praticam meditação, cura vibracional ou pretendem um caminho de desenvolvimento espiritual

Data: 4 a 7 de setembro

Hora: de 9h30 às 19h30

Local: Rua Israel Pinheiro, 388, Morada da Colina – Uberlândia

Valor: 4 parcelas de R$ 166, 50

Fone: (34) 9694-1111 ou (34) 3219-8636

Email: andradeclaudinha@gmail.com

Saiba mais sobre o Método Melchizedek no site www.alessander.com.br



Com a descoberta do microscópio eletrônico em 1905 foi observado que células humanas contém luz. A menor partícula da matéria que também foi encontrada no Universo é um filamento luminoso que vibra como uma corda. Teoria da física chamada de teoria das cordas. Já se entende hoje que o ser humano e o Universo são constituídos de luz, e a medicina vibracional trabalha com este aspecto do ser humano, o seu corpo de luz. O curso Método Melchizedek oferecerá instrumentos de cura, meditações, nomes sagrados, geometrias sagradas, para se trabalhar neste nível frequencial. É tanto um curso de cura como de vivencias com energias de elevadas frequências vibratórias, energias de muita luz e amor. Uma proposta de cura e aprendizado. Para todos aqueles que praticam meditação, terapias vibracionais ou que fazem um caminho de desenvolvimento espiritual.